As quadrilhas não atuavam juntas. Mas, em comum, os criminosos levavam uma vida de ostentação. Promoviam festas, se hospedavam em hotéis cinco estrelas e usavam carros importados e diamantes para lavar dinheiro.
Uma dessas megaoperações foi no Rio Grande do Sul e desmontou uma facção criminosa que tinha conexões com traficantes na Bolívia. A quadrilha também era especializada em roubos e assaltos.
Foram 66 mandados de prisão e 58 prisões efetivas. Mais de 1,3 mil de ordens judiciais, cerca de 600 pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal ou tributário e 270 mandados de busca e apreensão em 38 cidades de quatro estados.
A polícia entrou em residências de alto luxo usadas pela facção e encontrou relógios, correntes de ouro e revólveres, além de provas de que o grupo já estaria em contato com traficantes ligados ao cartel mexicano de Sinaloa.
Segundo as investigações, o dinheiro da venda de drogas financiaria a compra de armas, que podiam ser usadas pela própria facção ou alugadas para assaltos e roubos. Para lavar o dinheiro do tráfico de drogas e dos roubos, os bandidos investiam em pedras preciosas.
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