O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou oito pessoas por tráfico interestadual de drogas. O esquema foi desbaratado na operação Conexão Floripa, deflagrada no dia 21 de outubro passado, e que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão no RN e ainda nos Estados de Santa Catarina, Ceará e Mato Grosso do Sul.
De acordo com as investigações do MPRN, o grupo utilizava a via aérea
para introduzir drogas em Natal e outras capitais do Nordeste, sobretudo
Fortaleza, João Pessoa e Recife. O MPRN já apurou que o tráfico se
intensificou no período da pandemia da Covid-19 diante do
enfraquecimento do movimento dos aeroportos e do fechamento das
fronteiras terrestres com os demais países da América do Sul.
Já foi apurado que o chefe do grupo é Ronaldo Brígido Sampaio,
conhecido por Ceará. Ele foi denunciado por custear o tráfico de drogas,
por associação para o tráfico e ainda por organização criminosa.
Ronaldo Sampaio está em local incerto e ignorado, encontrando-se
foragido atualmente.
Além dele, também foram denunciados por tráfico de drogas, associação
para o tráfico e organização criminosa: Glenda Natalie Albuquerque de
Lima, que está presa preventivamente e custodiada pelo sistema
penitenciário potiguar; Pedro Henrique Vaz Link, preso preventivamente
em Santa Catarina; Maria Eduarda Vaz Link, presa no RN; Lourdes Iasmin
Monteiro da Silva, que cumpre prisão domiciliar em Fortaleza; Laryssa
Ranniery de Sena, presa preventivamente e custodiada pelo sistema
penitenciário do Mato Grosso do Sul; Diandra Torres de Oliveira, presa
em Santa Catarina; e Jairo Augusto Jaques Trindade, que está foragido.
O MPRN apurou que Glenda Natalie assumia posição de liderança ao lado
de Ronaldo Sampaio. Já Pedro Henrique e a irmã dele, Maria Eduarda Vaz
Link, eram os responsáveis por providenciar as drogas, ainda em Santa
Catarina, e prepará-las nas malas a serem encaminhadas pelas mulas ao
despacho nas companhias aéreas.
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