28 de novembro de 2019

CRIMINOSO É CONDENADO POR HOMICÍDIOS EM DOIS JÚRIS DIFERENTES REALIZADOS NO MESMO DIA NO RN

A 1ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró realizou nesta quarta-feira (27) duas sessões do Tribunal do Júri Popular envolvendo um mesmo réu. A opção pelos dois julgamentos se deu para fins de aproveitamento da sua escolta, uma vez que Mário Ranyelle da Silva Lima está preso no Ceará.







O juiz Vagnos Kelly de Medeiros, que presidiu as duas sessões do Júri, observa que essa não foi a primeira vez que a Comarca de Mossoró realizou dois julgamentos em um só dia, aproveitando o mesmo Conselho de Sentença, com a permissão contida no artigo 452 do Código de Processo Penal. O dispositivo diz que “o mesmo Conselho de Sentença poderá conhecer de mais de um processo, no mesmo dia, se as partes o aceitarem, hipótese em que seus integrantes deverão prestar novo compromisso”.





O magistrado ressalta que mesmo sendo dois julgamentos em um só dia, foram asseguradas todas as garantias processuais penais ao acusado, inclusive o tempo integral dos debates.





No primeiro julgamento (Processo nº 0014352-84.2012.8.20.0106), o réu foi acusado de ter matado a vítima Jorge Williamy da Silva, no dia 2 de dezembro de 2011, sendo ao final condenado pelo Tribunal do Júri Popular a uma pena de 12 anos de prisão no regime fechado, por homicídio qualificado. Neste julgamento, além do juiz Vagnos Kelly, funcionou na acusação o promotor Ítalo Moreira Martins e na defesa o defensor público estadual Diego Melo da Fonseca.





Já no segundo julgamento (Processo nº 0015189-76.2011.8.20.0106), o réu foi acusado de ter matado Antonio Cícero Almeida de Assis, no dia 6 de agosto de 2011 e também foi condenado, agora a uma pena 14 anos de prisão no regime fechado, por homicídio qualificado. A acusação ficou a cargo do promotor Ítalo Moreira Martins e a defesa foi realizada pelo advogado José Carlos de Santana Câmara.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IBGE DESMENTE LOROTA DE MARINA SOBRE ‘120 MILHÕES PASSANDO FOME’ NO BRASIL

Se fosse ministra de Bolsonaro, Marina Silva não escaparia do inquérito das “fake News”. Bem ao estilo de Lula (PT), que usa números falsos ...