A história dos 12 meninos e seu técnico de futebol,
que ficaram nove dias desaparecidos numa caverna na Tailândia, e agora
estão presos no local enquanto se define como serão resgatados, virou um
drama que está sendo acompanhado em todo o mundo. O desfecho ainda é
incerto, e um resgatista morreu ao tentar ajudá-los.
Os meninos, com idades entre 11 e 16 anos, e seu treinador de 25 anos,
Ekkapol Chantawong, vão para a caverna Tham Luang Nang Non, no norte da
Tailândia, depois do treino de futebol. Eles são dados como
desaparecidos por uma mãe depois que seu filho não voltou para casa
naquela noite.
As autoridades locais começaram a procurar os meninos depois que se
começa a desconfiar que eles ficaram presos por fortes chuvas que os
isolaram da entrada principal. Suas bicicletas são encontradas amarradas
a uma cerca, e chuteiras pertencentes às crianças são achadas perto da
entrada.
Funcionários do parque e da polícia começam uma grande operação de
busca enquanto segue chovendo na região. Marcas de mãos e pegadas dos
garotos são encontradas e começa-se a desconfiar de que provavelmente o
grupo foi entrando mais e mais na caverna ao ser forçado pela enchente
na entrada. Parentes iniciam uma vigília fora da caverna, aguardando
notícias desesperadamente.
Mergulhadores da Marinha tailandesa procuram pelos garotos na caverna
carregando tanques de oxigênio e comida. Santuários improvisados são
montados para os pais orarem e fazerem oferendas.
As chuvas fortes continuam, provocando o temor de que as águas da
inundação dentro da caverna possam se elevar. Acredita-se que os meninos
teriam recuado ainda mais para dentro da caverna, para um bolsão de ar
elevado chamada Praia de Pattaya.
Os mergulhadores chegam a um entroncamento a vários quilômetros dentro
da caverna, mas são forçados a voltar pelas inundações que entopem uma
fenda estreita perto da praia de Pattaya. O líder da junta da Tailândia,
Prayuth Chan ocha, pede que o país apoie o resgate.
Nove dias após o desaparecimento, os 12 garotos e seu treinador são encontrados vivos a cerca de 400
metros da Praia de Pattaya. Uma multidão no local de resgate comemora a
notícia e o país dá um suspiro de alívio.
A prioridade é levar até os meninos e seu treinador alimentos e
primeiros socorros após nove dias com pouco para comer e em condições
difíceis. Depois, fica a missão de tirá-los do local com com segurança.
Nenhum dos garotos sabe nadar. Fica claro que pode levar dias - ou
semanas - para tirá-los. Equipes de resgate exploram várias opções,
incluindo treinar os garotos para usar equipamentos de mergulho.
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