16 de agosto de 2013

PROCURADOR ELEITORAL CONFIRMA COMPRA DE VOTOS E PEDE CASSAÇÃO DA PREFEITA DE MOSSORÓ, CLÁUDIA REGINA

126296A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte (PRE/RN) opinou pela cassação da prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM). Ao apresentar as alegações finais no recurso em trâmite no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), o procurador Paulo Sérgio Rocha disse estar convencido de que houve “abuso excessivo de poder” durante a campanha da democrata e que “não há dúvidas” de que as irregularidades cometidas sugerem a destituição do cargo de chefe do Executivo municipal. O parecer do representante do Ministério Público Eleitoral (MPE), publicado ontem, segue agora para análise do juiz Verlano Medeiros, relator do processo. O magistrado deve conceder prazo de igual período para as argumentações da defesa, antes de levar o caso para decisão do plenário do TRE/RN.

O novo recurso foi interposto na Corte Regional Eleitoral por três partes distintas: o Ministério Público Eleitoral, a Coligação “Frente Popular Mossoró Mais Feliz” e o Diretório Municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB). No processo, o MPE se manifesta contrário a expedição dos diplomas da prefeita e do vice, Wellington Filho (PMDB), por entender que ambos foram beneficiados por atitudes que configuram “abuso de poder político, econômico e nos meios de comunicação social, uso da máquina administrativa e captação ilícita de sufrágio (compra de voto)”.


O procurador regional destacou que “as provas das irregularidades são robustas e coesas”. Segundo ele, os candidatos, “por meio de seus colaboradores, ofereceram aos eleitores as mais variadas benesses (sacos de cimento, promessa de legalização de terras, bicicletas e outros bens) com o objetivo de angariar-lhes o voto”.

O representante do Ministério Público Eleitoral afirmou que a governadora Rosalba Ciarlini e a então prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, fizeram uso de seus cargos para favorecer os correlegionários políticos. De acordo com o parecer, o uso da máquina pública, pela gestora municipal, incluiu a utilização de servidores públicos, ocupantes de cargos comissionados, na campanha, seja na realização de pesquisas de intenção de votos, na colocação de cartazes e bandeiras nas residências dos eleitores, colaborando na elaboração do plano de governo dos candidatos, comparecendo a reuniões políticas, ou mesmo trajando roupas com a cor adotada pela chapa de Cláudia Regina e Wellington de Carvalho, em pleno local de trabalho.

Do Blog: Quem aqui faz, aqui paga!

Um comentário:

  1. paulinho ese prefeito de jardim tem mesmo costas quente porque todos que ussaram a maqina administrativa foram cassados e ele nem ai fica quem governa e secretario e aida ta de boa pença nom cabra que tem costas quente

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