

O delegado Raimundo Rolim explicou que o autor dos dois tiros que mataram o médico foi o desempregado José Moreira de Souza Neto, 31 anos, morto durante reação da vítima, que era coronel médico da reserva do Exército Brasileiro. Quando Neto foi alvejado e caiu, segundo o delegado, Sebastião, também conhecido pelo apelido de Tielo, pegou o revólver do comparsa morto e se escondeu na despensa da fazenda por cerca de 10 minutos. Depois ele e João fugiram.
Durante a fuga pelo matagal a dupla jogou fora os dois estojos das balas que mataram o médico e outras três munições que percutiram que foram acionadas, mas não dispararam.
Tielo, João e Neto são primos e residem no Guajiru, zona Rural de São Gonçalo do Amarante. João inclusive, trabalha numa fazenda próxima ao local do crime. Segundo a polícia, Neto era uma pessoa perigosa. Em 2005, ele foi preso acusado de participar de um assalto a banco em Baraúna, no Alto Oeste do Estado. Já os outros dois presos não têm antecedentes criminais. Tanto Tielo, quanto João, atribuíram a Neto o planejamento do assalto. "Neto viu um cofre na fazenda e chamou os primos para o assalto", disse Raimundo Rolim. O assalto, segundo o que foi apurado, foi planejado no bar de Neto, que fica no Guajiru.
O delegado da Dehom, Marcos Vinicius, explicou que nas diligências foram apreendias duas armas. O revólver calibre 38 usado para matar a vítima e ainda uma espingarda calibre 12. O revólver estava num matagal perto da casa de Tielo e a arma dentro da própria residência dele. "Vamos submeter o revólver a exame no Itep, mas não tenho dúvida que esta é a arma do crime", disse.
O secretário da Segurança Pública e da Defesa Social, Agripino Oliveira Neto, e o delegado Geral da Polícia Civil, Elias Nobre, estiveram na Dehom e parabenizaram a equipe que investigou o crime. "O crime está solucionado. Tivemos sucesso em prender os envolvidos e também em apreender a arma do crime", disse Elias Nobre.
Fonte e Fotos: DNonline
Nenhum comentário:
Postar um comentário