10 de julho de 2009

PRESOS, SUSPEITOS DE MATAR MÉDICO CONFIRMAM VERSÃO DE ASSALTO


Policiais civis da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) prenderam na tarde desta quinta-feira, dia 9, o agricultor João Bandeira de Aquino, 32 anos, e o garçom Sebastião Bandeira de Aquino, 37 anos, sob acusação de participação na tentativa de assalto que resultou na morte do médico cardiologista Sady Dantas Armstrong, 60 anos, crime ocorrido na madrugada do domingo, dia 5, na fazenda de propriedade da vítima, na Zona Rural de São Gonçalo do Amarante. Os presos, que são primos, confessaram envolvimento no crime.

O delegado Raimundo Rolim explicou que o autor dos dois tiros que mataram o médico foi o desempregado José Moreira de Souza Neto, 31 anos, morto durante reação da vítima, que era coronel médico da reserva do Exército Brasileiro. Quando Neto foi alvejado e caiu, segundo o delegado, Sebastião, também conhecido pelo apelido de Tielo, pegou o revólver do comparsa morto e se escondeu na despensa da fazenda por cerca de 10 minutos. Depois ele e João fugiram.

Durante a fuga pelo matagal a dupla jogou fora os dois estojos das balas que mataram o médico e outras três munições que percutiram que foram acionadas, mas não dispararam.

Tielo, João e Neto são primos e residem no Guajiru, zona Rural de São Gonçalo do Amarante. João inclusive, trabalha numa fazenda próxima ao local do crime. Segundo a polícia, Neto era uma pessoa perigosa. Em 2005, ele foi preso acusado de participar de um assalto a banco em Baraúna, no Alto Oeste do Estado. Já os outros dois presos não têm antecedentes criminais. Tanto Tielo, quanto João, atribuíram a Neto o planejamento do assalto. "Neto viu um cofre na fazenda e chamou os primos para o assalto", disse Raimundo Rolim. O assalto, segundo o que foi apurado, foi planejado no bar de Neto, que fica no Guajiru.

O delegado da Dehom, Marcos Vinicius, explicou que nas diligências foram apreendias duas armas. O revólver calibre 38 usado para matar a vítima e ainda uma espingarda calibre 12. O revólver estava num matagal perto da casa de Tielo e a arma dentro da própria residência dele. "Vamos submeter o revólver a exame no Itep, mas não tenho dúvida que esta é a arma do crime", disse.

O secretário da Segurança Pública e da Defesa Social, Agripino Oliveira Neto, e o delegado Geral da Polícia Civil, Elias Nobre, estiveram na Dehom e parabenizaram a equipe que investigou o crime. "O crime está solucionado. Tivemos sucesso em prender os envolvidos e também em apreender a arma do crime", disse Elias Nobre.

Fonte e Fotos: DNonline

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