As entidades representativas de praças da Polícia e Bombeiro Militar do
Rio Grande do Norte declararam apoio aos alunos/soldados que receberam o
auxílio emergencial de R$ 600, pago pelo governo federal em razão da
pandemia do novo coronavírus.
A corporação afirmou estar investigando
252 alunos que receberam o benefício. "Resta saber se o cadastro foi deliberado, se cada um fez por conta e
risco, ou se o foram vítimas de alguma fraude", ponderou o
tenente-coronel Eduardo Franco. Caso fique provada má-fé, o aluno deve
responder administrativamente. A punição vai de detenção à exclusão.
No entanto, nesta quinta (4), sete associações publicaram nota
conjunta com a justificativa de que alguns alunos já estavam cadastrados
em programas assistenciais e, portanto, se enquadram nos requisitos
para recebimento do auxílio.
Além disso, a nota informa que Polícia Militar do estado é remunerada
por subsídio, e que na tabela da lei que instituiu essa remuneração não
existe a figura do aluno/soldado. Isso acontece porque, segundo as
entidades, eles não recebem subsídio, mas sim uma bolsa no valor de um
salário mínimo (R$ 1.045).
Os representantes também afirmaram que oferecerão auxílio jurídico aos alunos.
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