A passagem do ciclone Idai já deixou mais de 150 mortos em Moçambique e
no Zimbábue, informou nesta segunda-feira (18) a agência Reuters,
citando autoridades locais.
O
funcionário do Ministério da Informação do Zimbábue, Nick Mangwana,
disse à Reuters que 89 mortes foram confirmadas no país. E em Moçambique
a agência estatal de notícias fala em 68 mortos, o que somado, dá 157
mortes no total, nos dois países.
A tragédia, no entanto, tende a chegar a números maiores, já que o
canal local TVM já fala em 84 mortes em Moçambique, e o presidente
moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou em entrevista para uma rádio estatal
que o número de vítimas pode chegar a mil.
Beira, a segunda maior cidade moçambicana, e seu arredores ficaram 90%
danificados ou destruídos. "O alcance dos danos provocados pelo ciclone
Idai é enorme e aterrorizante", afirmou a Federação Internacional da
Cruz Vermelha (FICV) em um comunicado. Segundo a FIVC, pelo menos 55 das
mortes foram registradas nessa cidade de 530 mil habitantes.
O ciclone atingiu o centro de Moçambique na noite de quinta-feira (14) e
avançou rumo ao Zimbábue e o Malawi, destruindo tudo em sua passagem:
estradas, escolas, casas, lojas, hospitais e até mesmo uma represa.
As fortes chuvas previstas para a região e o avanço das equipes de
emergência pelas localidades atingidas devem elevar o número de vítimas,
segundo a Cruz Vermelha.
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