21 de janeiro de 2018

GARIBALDI, “ZÉ AGRIPINO” E MAIS 21 SENADORES INVESTIGADOS NA LAVA JATO FICARÃO SEM FORO SE NÃO SE ELEGEREM EM 2018

Vinte e três senadores alvos da Operação Lava Jato – ou de desdobramentos da investigação – ficarão sem o chamado foro privilegiado se não se elegerem em 2018.
 
 
 
 
 
O número de parlamentares nessas condições é quase metade dos 54 senadores cujos mandatos terminam neste ano.
 
 
 
 
 
O foro por prerrogativa de função, o chamado "foro privilegiado", é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.
 
 
 
 
 
Sem isso, os senadores passariam a responder judicialmente a instâncias inferiores. Como alguns são alvos da Lava Jato, poderiam ser julgados pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela operação em Curitiba.
 
 
 
 
Nas eleições gerais de outubro, dois terços (54) das 81 cadeiras do Senado serão disputadas pelos candidatos. Os mandatos de senadores são de oito anos – para os demais parlamentares, são quatro.
 
 
 
 
A cada eleição, uma parcela do Senado é renovada. Em 2014, houve a renovação de um terço das vagas (27). Cada unidade federativa elegeu um senador.
 
 
 
 
 
Neste ano, duas das três cadeiras de cada estado e do Distrito Federal terão ocupantes novos ou reeleitos.
 
 
São investigados: O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Romero Jucá, Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-RJ), Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA), Edison Lobão (PMDB-MA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Agripino Maia (DEM-RN), Ciro Nogueira (PI), Benedito de Lira (PP-AL), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (SP), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM),Valdir Raupp (PMDB-RO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Dalirio Beber (PSDB-SC), Eduardo Braga (PMDB-AM) Jorge Viana (PT-AC), e Ivo Cassol (PP-RO).

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