Após quase 4h de reunião com autoridades na manhã desta segunda-feira (8), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, desistiu de visitar o presídio onde ocorreram rebeliões, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A assessoria do CNJ informou ao G1, por telefone, que o compromisso foi cancelado por "questões de segurança". Em um dos motins, nove presos morreram e 14 se feriram.
A ministra chegou ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) por volta das 8h50. No local, se encontrou com autoridades como o presidente do órgão, Gilberto Marques Filho, e o governador do estado, Marconi Perillo (PSDB). Após um encontro na sala da presidência, eles foram para o Salão Nobre do TJ, de onde saíram pouco antes das 13h. A ministra deixou o local sem falar com a imprensa.
O governador Marconi Perillo (PSDB), rebateu a informação da assessoria sobre insegurança no presidio. “Essa visita é coisa da agenda dela, não minha. Ela não tratou desse assunto comigo. Até porque, como presidente do CNJ, essa é uma responsabilidade que compete ao CNJ. Se ela quiser ir lá agora, ela terá absoluta segurança para fazer a visita”, afirmou.
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