
De acordo com o delegado-chefe Pablo Aguiar, da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), estelionatários do Paranoá foram monitorados durante oito meses para que a quadrilha fosse desbancada. Lívio residia em Mossoró, Rio Grande do Norte, e foi preso em casa.
O chefe do bando movimentou cerca de 1,2 milhão em um ano, fruto de estelionato. O dinheiro ficava na conta da mãe do acusado, no entanto, ele afirmou que ela não sabia sobre transações. "Ela teria dado a senha e o cartão para o filho e não tinha acesso ao saldo", esclarece o delegado. Lívio não tinha fonte de renda, mas declarava à Receita Federal cerca de 11 mil ao mês. Além da quantia, o jovem comprou três imóveis em sua cidade.
"Pode-se dizer que ele é um dos maiores estelionatários do Brasil, por ter levantado grande quantia em pouco tempo", explica o delegado. Os dados dos cartões eram obtidos pela internet, ou por aparelho conhecido como "chupa-cabra", utilizado para roubar informações bancárias. Além de Lívio, nove pessoas foram detidos no DF, dois em Goiânia e um em Curitiba. O grupo responderá por estelionato e formação de quadrilha.
Sobre as transações feitas no exterior, o delegado explica que, ao final dos depoimentos e após o relatório final, será decidido se o caso será julgado pela Justiça Federal ou comum.
Fonte: Por Trás das Grades RN.

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