Dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen),
do Ministério da Justiça, mostram que o número de presos que infringiram normas
a serem cumpridas durante o saidão (ou saidinha) é maior do que a população de
quase metade dos 5.570 municípios brasileiros. Dos 120.244 presos que tiveram a
regalia no primeiro semestre de 2023, 7.630 não retornaram, se atrasaram na
reapresentação à unidade prisional ou cometeram alguma outra falta enquanto
gozavam boa vida.
A cada saidão ou saidinha cresce a pressão para acabar com esse instrumento de impunidade e até fuga de criminosos.
Projeto que acaba com a saidinha dormita na gaveta do Senado desde março de 2023, após aprovação de lavada, na Câmara, por 311 a 98.
Pacheco pode perder, se apostar no esquecimento do eleitor de Minas, indignado com o assassinato de um policial por beneficiado por saidinha.
Assassinos dos próprios pais ou filhos, como Suzane von Richthofen e o casal Nardoni, foram liberados para curtir Dia dos Pais ou da Criança.
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