Provocou grande mal-estar entre
parlamentares, inclusive governistas, a reação do ministro Gilmar Mendes à
fixação de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em post no
X, ex-Twitter, ele acusou a proposta de objetivar “loteamento de cargos” na
Corte. Tema de vários projetos, a proposta foi publicamente endossada pelo
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em mais um sinal da reação do
Poder Legislativo às invasões de competência do STF no Congresso.
A posição de Gilmar ganhou contornos mais graves em razão de se tratar do decano do STF, que pode refletir o pensamento dos demais ministros.
Para Alessandro Vieira (MDB-SE), Gilmar “não respeita os limites constitucionais da própria atuação” ao atacar a legitimidade do Senado.
Plínio Valério (PSDB-AM), autor do projeto, vê devaneio de Gilmar. Para Eduardo Girão (Novo-CE), o ataque mostra o Senado ‘no caminho certo.’
O presidente do Senado, que não é conhecido exatamente pela coragem nas atitudes, silenciou. O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) lamentou.
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