No documento, ele relata que uma pessoa identificada como “Fernando Pinheiro Gonçalves”, de um “Setor de Saúde da Justiça Federal”, iniciou a chamada dizendo estar à procura do desembargador para tratar de “coisas antigas” supostamente relacionadas a créditos de imposto de renda. Ao explicar que o telefone não pertencia a seu pai, o interlocutor começou a fazer questionamentos aleatórios, mostrando que possuía vários dados pessoais seus.
“No final da conversa, “Fernando” disse em tom ameaçador: “E o senhor tem certeza de que não tem aprontado nada?” Em seguida, desligou.
A chamada partiu de um número sem identificador, mas foi gravada por João Eduardo, que também protocolou a transcrição da conversa de pouco mais de 3 minutos.
Na decisão que afastou Appio, o TRF4 ordenou a devolução e acautelamento dos celulares funcionais, notebook e desktop usado pelo magistrado.
Appio tem revisto decisões da Lava Jato do período em que o senador Sérgio Moro (União-PR) era o juiz, como a pena de 14 anos aplicada ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. No último dia 16, a decisão de Appio foi suspensa pelo desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores.
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