Lideranças do Congresso relatam tentativa do governo de “retardar” o início efetivo da CPMI do 8 de Janeiro, impulsionada após imagens revelarem o ministro do GSI de Lula negligenciando a defesa do Planalto no dia da quebradeira. O palácio procurou os presidentes da Câmara e do Senado para tentar atrasar as indicações de quem vai compor a comissão e até tenta um acordo para as sessões começarem após a votação da regra fiscal. Mas o acordão é rechaçado entre opositores.
Nas contas governistas, a CPMI “pode” começar entre a última semana de maio e a primeira semana de junho, com a regra fiscal já aprovada.
Para a imprensa, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) disse que o governo tenta transformar a CPMI em “circo”, como foi com a CPI do Covid.
Para Valares, não dá para condicionar o início da CPMI à aprovação de “uma mera tradução do Inflation Reduction Act do Joe Biden”.
“Não tem a mínima condição, a oposição não abre mão”, diz o senador Izalci (PSDB-DF) ao lembrar que Lula “sempre quis a postergação”.
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