Gilberto Gonçalves foi preso em sua residência, em Rio Largo, e foi conduzido ao Instituto Médico Legal e à sede da Superintendência da PF, em Maceió. Após permanecer calado durante depoimento, o político foi encaminhado ao sistema prisional.
Ele está afastado de seu cargo por 60 dias, desde o último dia 11, quando foi deflagrada a Operação Beco da Pecúnia, que remete ao modo de operar o esquema de corrupção, em que empresas contratadas pela Prefeitura de Rio Largo repassavam propina em um beco próximo à sede do Executivo Municipal.
E a investigação resultou no sequestro de R$ 12 milhões em bens móveis e imóveis para garantir o futuro ressarcimento aos cofres públicos.
A PF e a CGU identificaram que, entre 2019 e 2022, foram realizados 245 saques “na boca do caixa” de contas de duas pessoas jurídicas contratadas para fornecer material de construção, peças e serviços para veículos, com o valor individual de R$ 49 mil, logo após terem recebido recursos de contas do município de Rio Largo. As operações eram feitas para burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF, que prevê a obrigatoriedade das instituições bancárias informarem automaticamente transações com valores iguais ou superiores a R$ 50 mil.
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