Nesta semana, a escolha da magistrada de manter a criança em um abrigo para impedir que ela fizesse um aborto autorizado repercutiu nacionalmente. "Mas, isso não quer dizer que eu sou contra o aborto, só que o aborto passou do prazo" , explicou.
A vítima de violência sexual descobriu estar grávida com 22 semanas e dois dias de gestação, quando deu entrada em um hospital de Florianópolis. Na unidade, ela teve o procedimento para interromper a gestação negado.
Zimmer participa da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij), do TJSC, e é membro do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Jurídicos e Sociais da Criança e do Adolescente (Nejusca).
Há 18 anos, ela atua na área da Infância e Juventude e já passou por comarcas de Navegantes e Itajaí.
Quando emitiu a decisão polêmica, Joana estava lotada em Tijucas. Na terça-feira (21), a magistrada informou que foi transferida para Brusque, no Vale do Itajaí, por uma promoção "por merecimento". O convite, segundo ela, foi feito antes da repercussão do caso.
O TJSC informou na segunda-feira (20) que a Corregedoria-Geral da Justiça está investigando a conduta da juíza Joana Ribeiro Zimmer no processo.
Em audiência no dia 9 de maio, Justiça e Promotoria propuseram manter a gestação por mais “uma ou duas semanas”, para aumentar a sobrevida do feto. “Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, perguntou a juíza para a menina.
Fonte: G1/SC.
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