22 de junho de 2022

QUEM É JOANA RIBEIRO ZIMMER, JUÍZA QUE IMPEDIU O ABORTO DE UMA MENINA DE 11 ANOS QUE FOI ESTUPRADA

A juíza Joana Ribeiro Zimmer, autora da decisão que negou a interrupção da gravidez da menina de 11 anos, vítima de estupro, é servidora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) desde 2004 e afirma que não é contra o aborto.

 

Nesta semana, a escolha da magistrada de manter a criança em um abrigo para impedir que ela fizesse um aborto autorizado repercutiu nacionalmente. "Mas, isso não quer dizer que eu sou contra o aborto, só que o aborto passou do prazo" , explicou.

 

A vítima de violência sexual descobriu estar grávida com 22 semanas e dois dias de gestação, quando deu entrada em um hospital de Florianópolis. Na unidade, ela teve o procedimento para interromper a gestação negado.

 

Zimmer participa da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij), do TJSC, e é membro do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Jurídicos e Sociais da Criança e do Adolescente (Nejusca).

 

Há 18 anos, ela atua na área da Infância e Juventude e já passou por comarcas de Navegantes e Itajaí.

 

Quando emitiu a decisão polêmica, Joana estava lotada em Tijucas. Na terça-feira (21), a magistrada informou que foi transferida para Brusque, no Vale do Itajaí, por uma promoção "por merecimento". O convite, segundo ela, foi feito antes da repercussão do caso.

 

O TJSC informou na segunda-feira (20) que a Corregedoria-Geral da Justiça está investigando a conduta da juíza Joana Ribeiro Zimmer no processo.

 

Em audiência no dia 9 de maio, Justiça e Promotoria propuseram manter a gestação por mais “uma ou duas semanas”, para aumentar a sobrevida do feto. “Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, perguntou a juíza para a menina.

 

Fonte: G1/SC.

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