As
atividades turísticas registraram alta de 6,6% em maio ante abril, segundo
dados do setor de serviços divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), mas isso não impediu que, de março a junho, na esteira da
pandemia de Covid-19, o turismo acumulasse uma perda de R$ 121,97 bilhões no
faturamento, conforme estudo da Divisão Econômica da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A alta de
maio foi insuficiente para resgatar as atividades turísticas do fosso em que
caíram com o pandemia. Conforme o IBGE, o avanço de 6,6% em maio se seguiu a um
tombo de 68,1% em março e abril. Na comparação com maio de 2019, as atividades
turísticas seguiram em forte queda, de 65,6%. O IBGE destacou o transporte
aéreo, restaurantes, hotéis, transporte rodoviário coletivo de passageiros e
serviços de bufê como os negócios mais atingidos pela pandemia.
Para
chegar à estimativa de perdas de faturamento entre março e junho, a CNC usa
dados do IBGE e de outras fontes para calcular o faturamento mensal do setor,
comparando sempre com o faturamento médio mensal de antes da pandemia, ou seja,
de janeiro e fevereiro deste ano. Os dados preliminares de junho apontam para
um faturamento R$ 34,18 bilhões abaixo da média mensal do início do ano.
Somados com as diferenças registradas em março, abril e maio, chega-se aos R$
121,97 bilhões.
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