Os governos federal e de São Paulo transferiram
nesta quarta-feira (13) Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21
integrantes de uma facção criminosa para presídios federais. Os presos estavam
na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e em Presidente Bernardes, no
interior do estado, e foram levados para presídios
federais em Brasília, Mossoró (Rio Grande do Norte) e Porto Velho
(Rondônia).
O prazo de permanência nos presídios federais é de
360 dias. Nos primeiros 60, os integrantes da facção ficarão no Regime
Disciplinar Diferenciado (RDD), em cela individual e com limitação a horário de
banho de sol e de direito a visitas.
A transferência de integrantes do PCC ocorre após o
governo de São Paulo ter descoberto um plano de fuga para os chefes e ameaças
de morte ao promotor que combate a facção no interior de São Paulo. A facção
atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente.
Um comboio com oito carros, escoltados por agentes
da Polícia Rodoviária Federal e da PF, chegou ao presídio federal de Brasília
às 14h24. Esta é a unidade prisional federal mais nova, inaugurada em
outubro de 2018.
O Ministério da Justiça não informou quantos presos
ficarão em Brasília. Um forte esquema de segurança foi montado desde a Base
Aérea até a região da Papuda, onde fica a Penitenciária Federal.
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