O papa Francisco desembarca neste sábado (25) em Dublin para uma visita
de apenas 36 horas, durante o Encontro mundial das famílias. Temas
espinhosos, como os casos de pedofilia envolvendo religiosos na Irlanda,
estão na pauta da viagem, a primeira de um sumo pontífice ao país em 40
anos.
Mesmo se não é longa, a visita do papa Francisco é bastante simbólica. A
Irlanda é um país sobre o qual a igreja católica sempre teve grande
influência. Mas a credibilidade da instituição foi afetada nos últimos
anos pelos sucessivos escândalos de pedofilia, além da mudança nos
costumes da população.
De acordo com o censo de 2016, 78% dos irlandeses são católicos. E boa
parte da briga e da secessão da Irlanda nos anos 1920 no Reino Unido se
deve ao fato de a Irlanda ser majoritariamente católica e a Irlanda do
Norte, protestante.
Mas desde a passagem de João Paulo II, último papa a visitar o país em
1979, três anos antes de ir ao Brasil, muita coisa mudou. Na época da
viagem do papa polonês, a relevância da igreja católica na Irlanda era
indiscutível. Mas de lá para cá, as posições ultraconservadoras da
igreja fizeram com que a instituição perdesse espaço.
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