O soldado da Polícia Militar Gleyson Alex de Araújo Galvão foi condenado a 20 anos de prisão por matar a pauladas a advogada seridoense, de Parelhas, Vanessa Ricarda de Medeiros, de 37 anos,
em fevereiro de 2013 dentro de um motel. Após quase dez horas de
duração, o júri popular terminou no início da noite desta quarta-feira
(25), e teve quatro mulheres e três homens no conselho de sentença.
Gleyson foi condenado pelo crime de homicídio triplamente qualificado,
cometido por motivo fútil através de meio cruel e mediante recurso que
dificultou a defesa da vítima. A pena foi de 18 anos, acrescida mais um
ano devido ao meio cruel e, outro ano, devido ao crime ter sido cometido
contra uma mulher. O julgamento foi presidido pela juíza Tatiana
Socoloski na comarca de Santo Antônio, distante 70 quilômetros de Natal.
O PM, de 39 anos, foi preso no dia 14 de fevereiro de 2013, logo após o crime, lá mesmo em Santo Antônio.
Gleyson deveria ter sentado no banco dos réus em novembro de 2016, mas o
júri popular acabou adiado porque o MP solicitou uma nova avaliação
psiquiátrica do policial. Em julho do ano passado, o juiz Rafael Barros
Tomaz do Nascimento determinou que o soldado fosse submetido a um exame
de sanidade mental. O teste chegou a ser marcado para o dia 15 de
agosto, mas acabou não sendo feito porque a defesa de Gleyson alegou que
ele havia surtado, tendo sido necessário interná-lo com urgência no
Hospital Psiquiátrico Dr. João Machado, em Natal.
Já em abril deste ano, um laudo de sanidade mental realizado pela
perícia psiquiátrica do Hospital Naval de Natal, a pedido do Ministério
Público Estadual, concluiu que o PM sabia o que estava fazendo, pois
"era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato e de
determinar-se de acordo com esse entendimento".
Vanessa Ricarda de Medeiros foi morta na madrugada de 14 de fevereiro
de 2013 na cidade de Santo Antônio, distante 70 quilômetros de Natal.
Funcionários do Motel Cactus, onde a advogada foi espancada, acionaram a
guarnição depois que escutaram uma discussão do casal.
Do Blog: Muito pouco! Com bom comportamento, saíra em mais ou menos 7 anos de prisão. Como já cumpriu 5 anos, desde o crime, (mesmo saindo da prisão para se "refrescar" em piscinas), com mais ou menos 2 anos, estará "livre para matar" novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário