A defesa do prefeito Artur Parada Prócida (PSDB), de Mongaguá, no litoral de São Paulo, preso com R$ 5,3 milhões de origem desconhecida pela Polícia Federal,
vai tentar provar a procedência legal do dinheiro nesta quinta-feira
(10). A residência dele foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão
da operação Prato Feito, que visa apurar desvios de verbas da União
para a educação.
Na quarta-feira (9), foram cumpridas 19 ordens judiciais em seis cidades das regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira.
A operação aconteceu em quatro estados e é resultado de uma
investigação da Polícia Federal, da Controladoria Geral da União (CGU) e
do Ministério Público Federal (MPF), que apuram irregularidades em 65 contratos avaliados em R$ 1,6 bilhão.
Prócida foi detido em casa, no início da manhã, quando os agentes
cumpriam um dos mandados de busca, do total de quatro destinados a
endereços na cidade. Enquanto procuravam documentos que pudessem ter
ligação com os acordos ilegais investigados, os policiais localizaram R$
4,6 milhões e U$ 217 mil em espécie escondidos em um cômodo do imóvel.
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