Advogados e entidades de direitos humanos entraram com representação no Ministério Público (MP) de São Paulo pedindo abertura de investigação sobre ameaças de morte contra o padre Júlio Lancelloti.
Coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo e defensor de direitos humanos, o padre reclama que tem sido vítima de ameaças de morte postadas em redes sociais, principalmente de moradores e comerciantes da região da Mooca, na Zona Leste da capital, onde tem uma forte atuação.
Em posts publicados no Facebook, os agressores demonstram intolerância às ações de Lancelotti, que é defensor dos moradores de rua.
“Devido a situação da população de rua na cidade que cresce muito e está muito exposta, em vários bairros há um mal estar, uma hostilidade muito grande contra a população de rua”, afirmou o padre de 69 anos e que é pároco há quase 34 da Matriz Paroquial São Miguel Arcanjo.
O MP informou, por meio de nota, que recebeu a representação das entidades e deu início às investigações.
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