O policial militar, que junto com a esposa já adotou 47 crianças, lamentou a atitude de um dos filhos, hoje com 20 anos, ao agredir a irmã, também adotiva, com 14 facadas e ainda ter tentado estuprá-la. Segundo a assessoria do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a jovem, que tem 17 anos, está em observação na ala verde sem previsão de alta.
O crime ocorreu na noite desta terça-feira (10) no Bairro Rosa Elze, em São Cristóvão (SE), quando o suspeito foi até a casa de outro irmão adotivo para roubar e lá encontrou a moça.
“Quando ela estava na ambulância me confirmou que tinha sido o irmão dela, meu filho, o autor do crime. Aí corri atrás dele pra segurá-lo. É meu filho, mas não vou passar a mão na cabeça. Minha esposa está em estado de choque com esta situação”, lamentou o policial militar, que não quer ser identificado.
Segundo a família, no ano passado, o agressor, que é casado e tem um filho ainda bebê, deu sinais de violência. “Agora, no mês de dezembro, ele começou a criar problema. Inclusive a me enfrentar”, conta o pai.
Em meio ao dilema de ser o pai da vítima e do agressor, na manhã desta quarta-feira, o militar entregou o filho na 6ª Delegacia Metropolitana onde foi ouvido pela polícia. Já no final da tarde, o delegado Joel Ferreira transferiu o caso e o suspeito para o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV).
Fonte: G1/SE.
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