Lacerda foi suplente e chegou a assumir mandato de senador pelo PT, durante curto período, em 2017, no afastamento do titular, Cristóvam Buarque. Conhecido no noticiário policial, por ocasião da roubalheira do Mensalão, o ex-presidente do PT-DF confirmou à polícia haver recebido propina no valor de R$381 mil no esquema de Marcos Valério, ex-tesoureiro do primeiro governo corrupto de Lula.
Na investigação de pedofilia, ele foi identificado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, no âmbito da Operação Predador, ao vasculhar o celular de um homem de 61 anos também preso preventivamente.
Nesse celular, os policiais encontraram tratativas com Lacerda para a contratação de garotas de programa e a organização de festas na chácara do homem, com a participação de meninas e adolescentes.
O mandado de prisão preventiva, expedido pela vara criminal da cidade de Itapoã, na periferia de Brasília, foi cumprido por três policiais na entrequadras 204/205, na Asa Sul da capital. Levado à delegacia, ele foi interrogado e conduzido à carceragem.
Lacerda continuava tendo voz de comando no Partido dos Trabalhadores,
inclusive na página nacional da sigla na internet. Em uma de suas
“reflexões”, ele atacou as escolas cívico-militar e também o governador
do DF, Ibanei Rocha (MDB), que venceu em primeiro turno a disputa por
sua reeleição em 2022. O acusado de crime de pedofilia contra crianças
de 12 anos chama Ibaneis de “autoritário” por implantar esse modelo de
escolas, aprovadas em pesquisa por mais de 80% dos professores, alunos,
pais de alunos e funcionários entrevistados.
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