O mesmo ministro que conduziu a cassação do mandato de deputado do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) já foi alvo de investigações e, ainda, esteve presente na delação de uma das principais figuras da Operação Lava Jato: Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS.
Uma troca de mensagens do celular de Léo Pinheiro, de 2014, foi interceptada pela Lava Jato. Na conversa com o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele pergunta se o empresário iria ao aniversário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. E também marcam encontro no Rio de Janeiro.
“Léo Pinheiro mantinha contatos frequentes com o
ministro Benedito Gonçalves, a ponto de o mesmo solicitar atendimento
para seu filho, tendo Léo Pinheiro escalado para tal tarefa o advogado
da OAS, Bruno Brasil”, diz o relatório de análise das mensagens feito
pela Polícia Federal.
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