A Polícia Federal
informou ao Supremo
Tribunal Federal (STF) que encontrou "elementos concretos e
relevantes" indicando que o deputado federal Aécio Neves
(PSDB-MG) recebeu, enquanto governador de Minas Gerais e senador da República,
R$ 64.990.324,00 em "contribuições indevidas" – ou seja, propina ou
caixa dois (dinheiro usado na eleição e não declarado).
O documento foi
apresentado na última segunda-feira (16) e tornado público no sistema do STF
nesta quarta (18).
Segundo a PF, há
"elementos probatórios concretos de autoria e materialidade para se
atestar que estão presentes indícios suficientes" de que Aécio recebeu os
valores entre 2008 e 2011. Parte da quantia teria sido entregue fora do período
eleitoral.
O documento classifica
a conduta nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Caberá à Procuradoria-Geral
da República (PGR) decidir se Aécio será, ou não, denunciado pelos
crimes.
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