A Polícia Federal concluiu um inquérito que investigou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e apontou indício dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (7), a PF informou que a senadora recebeu propina da Odebrecht disfarçada de doação eleitoral em 2014.
Além desse inquérito, Gleisi já é ré no Supremo Tribunal Federal (STF) acusada de receber R$ 1 milhão de dinheiro desviado da Petrobras.
O advogado Rodrigo Mudrovitsch, que defende a senadora, afirmou que Gleisi não cometeu qualquer irregularidade. "A defesa entende que não há elementos nos autos que autorizem a conclusão alcançada pela Polícia Federal. Não foi praticada qualquer irregularidade pela senadora", afirmou.
A defesa de Paulo Bernardo informou não ter conhecimento da investigação e acrescentou que o ex-ministro nunca foi chamado a depor sobre esses fatos. Por isso, não tem elementos para se manifestar.
Segundo as investigações, a petista teria recebido, por meio de intermediários, oito pagamentos de R$ 500 mil cada.
Os repasses, de acordo com a PF, estavam registrados em uma planilha apreendida com uma funcionária do Setor de Operações Estruturadas da empresa, que ficou conhecido como departamento de propinas.
Os repasses, segundo a Polícia Federal, foram feitos a um dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing a Gleisi durante a campanha de 2014.
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