5 de maio de 2017

CAPITÃO 'INFILTRADO' EM PROTESTO EM SP É PROMOVIDO A MAJOR DO EXÉRCITO

O capitão Willian Pina Botelho, que usava o codinome 'Balta' para participar de manifestações realizadas por movimentos sociais durante as Olimpíadas no Brasil, foi promovido ao posto de major do Exército Brasileiro. A medida foi publicada na página 20 da edição 245 do Diário Oficial da União, em 22 de dezembro de 2016.
 
 
 
 
 
 
A medida passou a ter validade em 25 de dezembro do ano passado, de acordo com portaria 1.669, de 16 de dezembro de 2016, do Comando do Exército. Ainda segundo a publicação, a promoção ocorreu por "merecimento ".
 
 
 
 
Balta foi detido antes de uma ação da Polícia Militar em um ato da Frente Povo Sem Medo, em 4 de setembro de 2016. O ato aconteceu na Avenida Paulista. A manifestação era contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e Balta foi detido com um grupo no Centro Cultural Vergueiro, mas, ao contrário dos demais jovens, não foi levado à delegacia.
 
 
 
 
Naquela ocasião, Balta atuou de maneira infiltrada, usando redes sociais, conversando com jovens que participariam do ato.
 
 
 
 
No dia 4 de setembro um grupo de manfestantes foi preso pouco antes de um protesto contra o presidente Temer, em São Paulo. A presença do oficial levantou a suspeita de que ele estivesse infiltrado no grupo e levantou também questionamentos sobre a legalidade deste tipo de ação.
 
 
 
 
O momento da prisão de 21 jovens quando se preparavam para participar de uma manifestação contra o governo Temer foi filmada. Nas imagens, aparece também um homem mais velho, de barba, o capitão do exército Willian Pina Botelho. Ele também aparecia em uma foto ao lado de três jovens.
 
 
 
 
Manifestantes disseram que William se apresentava nas redes sociais como Balta Nunes. Um dos presos, que não quis se identificar, confirmou a história e informou que os jovens foram levados para uma delegacia e que Balta, como William se apresentava, não seguiu com eles.
 
 
Fonte: G1.

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