24 de junho de 2015

'APODREÇAM NA CADEIA', DIZ VIÚVA SOBRE PRESAS POR ESQUARTEJAR MOTORISTA

Eu gostaria que elas apodrecessem na cadeia, morressem lá dentro, e pegassem 30 anos na cabeça”, disse Maria Eli do Nascimento Pedroso, de 51 anos, sobre as três mulheres presas acusadas de matar e esquartejar seu marido em março do ano passado em São Paulo. A filha da vítima, Jesselene, de 28 anos, concorda com a mãe. Elas comentam as declarações de duas das três mulheres presas em reportagem publicada nesta terça-feira (23).


O motorista Alvaro Pedroso, de 55 anos, teve o corpo segmentado em 20 partes, que foram ensacadas e acabaram espalhadas no Cemitério da Consolação, em Higienópolis, e na Praça da Sé, ambas na região central da capital.

Marlene Gomes, de 57 anos, Marcia Maria de Oliveira, de 33, e Francisca Aurilene Correia da Silva, 35, estão detidas na Penitenciária Feminina de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, acusadas dos crimes. Eles são rés no processo de assassinato. O próximo passo do caso será a Justiça marcar a data do julgamento do trio. Se condenadas, poderão pegar a pena máxima, que são 30 anos para cada uma.

A viúva e a filha do motorista esquartejado em SP (Foto: Kleber Thomaz/G1)

Em entrevista, a prostituta Marlene disse que o crime não foi planejado e matou Alvaro, seu cliente e amante, porque ele a agredia e ameaçava mata-la. Ela alegou que se defendeu das agressões, torturas sexuais e tentativas de assassinato que vinha sofrendo durante quatro anos de programas e relacionamento com o motorista.

 
Procuradas pela equipe de reportagem para comentarem o assunto, a viúva e a filha do motorista, falaram que o motorista era nervoso, mas não a ponto de agredir ou ameaçar alguém. Também disseram que desconfiam que a morte de Alvaro foi planejada.


Dona de casa, Maria, ainda confirmou que sabia da relação extraconjugal de Alvaro com a garota de programa Marlene. “Meu marido tinha momentos de nervoso, mas nada que justificasse o que elas fizeram com ele”, disse a viúva, que sobrevive com o dinheiro da pensão por morte do marido. “Não merecia morrer daquela forma”.


Marlene falou que a última agressão que sofreu de Alvaro foi no dia 22 de março de 2014, quando ela disse tê-lo empurrado. Em seguida, ele teria caído, batendo a cabeça no vaso sanitário. Ao vê-lo desmaiado, a prostituta martelou a cabeça dele e depois passou a esquarteja-lo com a faca que ele andava.

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