O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a 4ª vara da Justiça Federal em Roraima determine, com urgência, a suspensão de contratos firmados sem licitação pelo governo de Lula (PT) com a empresa Cataratas Poços Artesianos. O motivo é o fato de que a empresa e seus sócios foram “premiados” com contratos do governo petista, mesmo sendo denunciados e réus por crimes na exploração de garimpo ilegal no Território Indígena Yanomami.
A Cataratas Poços Artesianos, segundo o MPF, firmou contratos com o governo petista, desde 10 de março, junto ao Exército Brasileiro e à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, para perfurar poços artesianos na região de Surucucu, um dos focos da tragédia humanitária que matou e adoeceu indígenas Yanomami. O Ministério da Saúde negou haver contratado a empresa.
O MPF também pediu a proibição de acesso ou permanência
dos sócios da empresa no território indígena, porque, além das
contratações serem irregulares, teriam o potencial de tentar conferir
legitimidade à manutenção da presença dos infratores nas terras
Yanomami.
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