Após garantir grandes alegrias ao
presidente Lula (PT) e apoiadores durante o ano eleitoral de 2022 e ao conduzir
a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR), o ministro Benedito
Gonçalves reassumiu a “pole position” na corrida pela vaga aberta com a
aposentadoria de Ricardo Lewandowski. Conta em seu favor o fato de ser agora ou
nunca: atualmente na idade-limite para indicação, Gonçalves poderá finalmente
realizar o sonho de assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.
A cassação deixou Lula feliz pelo ódio que cultiva por Dallagnol, talvez mais agudo do que todo ressentimento que nutre contra Sérgio Moro.
O advogado Cristiano Zanin tem o mesmo perfil para assumir o posto de “líder da bancada lulista” no STF, mas é jovem e pode esperar.
Gonçalves tem vantagem adicional, além da estreita ligação a Lula: sua indicação ao STF abriria sua vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ministros com gabinete no Planalto se dividem. Parte acha que a escolha soaria como prêmio, o que seria ruim para Lula e o próprio Gonçalves.
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