A Justiça potiguar recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra sete pessoas pelos crimes de peculato, associação criminosa e falsidade ideológica, investigadas na operação Combustão, deflagrada em 2018. O grupo é suspeito de desviar recursos públicos do Município de Angicos, através de abastecimento de veículos particulares pago pelo Poder Público Municipal. Estima-se que o prejuízo aos cofres da cidade tenha sido da ordem de R$ 1,932 milhão no período de três anos.
O grupo, envolvendo agentes públicos municipais e funcionários de um
posto de combustíveis, falsificou notas fiscais para justificar gasto do
Município de Angicos e chegou a extraviar documentos públicos, numa
clara associação para o fim específico de cometer crimes contra a
administração pública e a fé pública. A falsidade ideológica se dava a
partir da omissão de informações que deveriam constar na nota fiscal e
nos processos de pagamento, em especial a indicação das placas dos
veículos abastecidos e sua quilometragem.
A denúncia do MPRN foi acatada pela Justiça, que tornou réus o
ex-secretário Municipal de Transporte e Obras Públicas, Francisco Ivan
de França Dias, a ex-secretária Municipal de Saúde, Nataly da Cunha
Felipe de Souza e o então fiscal administrativo de contrato, Francisco
Alex Sandro da Silva, e mais quatro outros colaboradores no esquema, que
trabalhavam no posto utilizado para o desvio dos combustíveis.
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