Além de responder na Justiça, Olavo Dantas de Medeiros Júnior também foi alvo de um processo administrativo disciplinar que culminou na sua demissão. Segundo o portal da transparência do estado, o ex-delegado recebeu, pelo menos até junho, salário bruto de R$ 27.730,21.
O agora ex-delegado, que atuou por muito tempo na cidade de Caicó, foi preso na operação Prata da Morte, que investigou o desvio de recursos no Ipern. Ele acabou sendo indiciado por nove crimes. As investigações revelaram que ele e outras quatro pessoas fraudaram a pensão por morte de pelo menos um ex-auditor fiscal do estado.
A investigação teve início após a polícia receber uma informação através do Whatsapp do Disk-Denúncia da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed), que apontava que o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior teria procurado um homem e feito a proposta de fraudar uma documentação para que ele e seus familiares pudessem receber a pensão deixada pelo auditor fiscal Gonçalo Pereira de Melo, já falecido. De acordo com a denúncia, a proposta teria sido aceita e o plano executado. Além da pensão, os denunciados teriam recebido ainda R$ 240 mil que estavam depositados na conta do falecido.
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