A Itália irá reabrir as fronteiras com a União Europeia a partir de 3
de junho e vai suspender o isolamento obrigatório de 14 dias para
visitantes estrangeiros.
As medidas foram anunciadas neste sábado (16) após a reunião do
Conselho de Ministros – que durou cerca de 10 horas e foi presidida pelo
chefe de governo Giuseppe Conte. Elas poderão ser revistas com base no
"risco epidemiológico", ou seja, caso haja aumento no número de
registros de infecção.
A restrição de circulação havia sido adotada para tentar conter o
avanço da pandemia do novo coronavírus. Até as 10h30 deste sábado, a
Itália registrava 233,8 mil casos confirmados da doença e 31,6 mil
mortes, de acordo com o balanço da universidade norte-americana Johns
Hopkins.
"A abertura das fronteiras italianas aos cidadãos europeus não apenas
favorece o turismo, como também salva as colheitas com o retorno de
cerca de 150 mil diaristas de Romênia, Polônia e Bulgária", disse um dos
principais sindicatos agrícolas, o Coldiretti.
O turismo é um dos principais setores da economia italiana e contribui para algo em torno de 13% do PIB.
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