O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), abriu na tarde desta terça-feira (9), às 16h47, a sessão
extraordinária na qual os deputados vão começar a discutir no plenário da Casa,
em primeiro turno, o parecer do deputado Samuel
Moreira (PSDB-SP) sobre a proposta de reforma da Previdência.
Na mesma sessão, antes da Previdência, os deputados
votariam um projeto que regulamenta a prática da "vaquejada".
Antes do início da sessão, líderes partidários se
reuniram na residência oficial da Presidência da Câmara, a fim de negociar com
Maia uma solução diante do anúncio da
oposição de que usará todos os instrumentos regimentais possíveis
para obstruir a votação. Parte dos líderes também queria discutir a liberação
de emendas parlamentares pelo governo antes da votação.
Para aprovar a proposta de emenda à Constituição
(PEC) da Previdência, serão necessários os votos de, pelo menos, 308 dos 513
deputados (60%), em dois turnos de votação. Se for aprovado pelos deputados, o
texto seguirá posteriormente para análise dos senadores.
Parlamentares mais otimistas acreditam que é
possível aprovar, já nesta terça, o texto-base da PEC, deixando pendente para
esta quarta-feira (10) somente a análise de eventuais emendas e destaques
(propostas de alteração no texto original) que vierem a ser apresentados em
plenário.
Espécie de avalista da reforma previdenciária no
Congresso Nacional, Rodrigo Maia tem manifestado esperança de que é possível
aprovar a PEC em dois turnos até o final desta semana. Ele quer tentar encerrar
a análise da proposta na Câmara antes do início do recesso parlamentar de
julho, que começa no dia 18.
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