
De acordo com o ex-vice-governador, a solução é congelar os chamados
“penduricalhos”, ou seja, uma série de progressões que muitos servidores
possuem, e cortar para que mais funcionários públicos não a tenham,
pois, do contrário, o Estado permanecerá quebrado, além do
corporativismo no Poder Judiciário, que consiste em aumentos automáticos
a partir do que o STF decidir.
Fábio Dantas declarou também que a governadora Fátima Bezerra deve
priorizar o pagamento dos salários atrasados, até mesmo para facilitar
as negociações com o governo federal, para que a União não alegue que o
Estado esteja descumprindo a Constituição.
Fábio Dantas destaca, ainda, que a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) e as resoluções do Tribunal de Contas do Estado (TCE) reforçam a
tese que os pagamentos devem ser feitos obedecendo o critério da
cronologia. “A escolha da Fátima de pagar só o salário do período em que
ela assumiu não foi a melhor, mas espero que ela consiga corrigi-lo,
até porque este mês teremos a maior parcela do Fundo de Participação dos
Estado (FPE) de todos os tempos”, ressaltou Dantas.
Questionado sobre o futuro político, Fábio Dantas confirmou que vai
para o Solidariedade, deixando o PSB, e que sua esposa – a deputada
estadual Cristiane Dantas (que também vai se filiar ao Solidariedade) –
vai trabalhar para contribuir com o desenvolvimento do Estado, não
esclarecendo se será por meio da situação ou da oposição.
Por: Anna Karinna Castro e David Freire, na rádio Agora FM.
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