A Operação Lava Jato afirma que as empreiteiras OAS e
a Odebrecht distribuíram propina de R$ 68.295.866,00 ao PT e a
ex-dirigentes da Petrobrás e da Petros no esquema de corrupção ligado à
construção da Torre Pituba, a sede da estatal na Bahia. O Ministério
Público Federal aponta que os ‘valores históricos’ representam quase 10%
do valor da obra.
A construção da Torre Pituba é alvo da Operação Sem Fundos, 56ª fase
da Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira, 23. A sede foi concebida,
segundo a Procuradoria da República, no Paraná, por dirigentes da
Petrobrás e da Petros, para abrigar a sede da estatal em Salvador. O
fundo de pensão teria se comprometido a realizar a obra e a Petrobrás, a
alugar o edifício por 30 anos (construção na modalidade built to suit).
O ex-presidente da Petros Wagner Pinheiro e empresas ligadas a ele
foram alvo de buscas. Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do PT João
Vaccari Neto, e o marqueteiro ligado ao PT Valdemir Garreta são alvo de
mandados de prisão temporária.
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