Decretado pela
então governadora Wilma de Faria em 7 de dezembro de 2006, o dia 3 de
outubro passou a ser feriado estadual em consagração aos Mártires de
Cunhaú e Uruaçu, quando a Igreja Católica e os religiosos relembram do
martírio que aconteceu no ano de 1645, onde católicos foram massacrados
por holandeses. De acordo com a Arquidiocese de Natal, em 16 de julho de
1645, o padre André de Soveral e 70 fiéis foram cruelmente mortos por
mais de 200 soldados holandeses e índios potiguares.
Os
fiéis participavam da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das
Candeias, no Engenho Cunhaú, localizado no município de Canguaretama, no
Rio Grande do Norte. Por seguirem a religião católica, tiveram que
pagar com a própria vida o preço da fé devido a intolerância dos
invasores.
Segundo
a Arquidiocerse de Natal, três meses depois aconteceu outro martírio,
onde 80 pessoas foram mortas por holandeses, entre elas o camponês
Mateus Moreira, que teve o coração arrancado pelas costas, enquanto
repetia a frase "Louvado seja o Santíssimo Sacramento". Este massacre ocorreu na Comunidade Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante.
Para o Postulador da Causa dos Mártires, monsenhor Francisco de Assis Pereira, "a memória dos servos de Deus sacrificados em Cunhaú e Uruaçu, em 1645, permaneceu viva na alma do povo potiguar, que os venera como ínclitos defensores da fé católica".
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