10 de setembro de 2018

BANDIDOS ATACA, E QUASE 100 DETENTOS FOGEM DE PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA NA PB

Pelo menos 92 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, na madrugada desta segunda-feira (10) em João Pessoa, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Até as 17h, 50 detentos foram recapturados, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Segundo a Polícia Militar, as principais divisas com Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará foram fechadas. 











Inicialmente a Seds trabalhava com a possibilidade de fuga de pelo menos 105 detentos, mas após uma recontagem, o órgão informou, às 15h40, que foram 92 fugitivos. 






Um tenente da Polícia Militar foi baleado na rodovia estadual PB-008 e teve morte cerebral confirmada, segundo a Seds. Erivaldo Moneta, de 36 anos, estava em um posto policial que teria sido alvo de vários tiros após a fuga de detentos no presídio de segurança máxima em João Pessoa.






O presídio tem capacidade para 660 presos e atualmente tinha cerca de 680 detentos, conforme o secretário Sérgio Fonseca. De acordo com o sistema Geopresídios, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a unidade prisional tinha 681 presos em 644 vagas. Segundo a Seap, "a quantidade de agentes no local era suficiente para fornecer a guarda do PB1, foi uma ação pontual". 






O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, Euller Chaves, afirmou que "todas as forças de segurança estão buscando caçar esses elementos. A PM está de prontidão nas ruas, vamos dar proteção adequada à população. Vamos buscar efetivamente resgatar naturalmente a sensação de insegurança (após a fuga em massa)". 





O secretário de segurança Cláudio Lima disse que "as escolas estaduais estão funcionando. Mas nós não temos poder de mando sobre as municipais. Podemos dizer que a polícia vai estar nas ruas. Não teve nenhum grande problema".
 
 
 
 
 
De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro carros e dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o portão principal. Havia grande quantidade de armamento, inclusive fuzis ponto 50, que perfura a parede. Por causa da munição utilizada pelos criminosos, os agentes penitenciários tiveram que se abrigar

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