Pelo menos 92 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu
Gonçalves Abrantes, o PB1, na madrugada desta segunda-feira (10) em João Pessoa,
segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social
(Seds). Até as 17h, 50 detentos foram recapturados, segundo a Secretaria
de Administração Penitenciária (Seap). Segundo a Polícia Militar, as
principais divisas com Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará foram
fechadas.
Inicialmente a Seds trabalhava com a possibilidade de fuga de pelo
menos 105 detentos, mas após uma recontagem, o órgão informou, às 15h40,
que foram 92 fugitivos.
Um tenente da Polícia Militar foi baleado na rodovia estadual PB-008 e teve morte cerebral confirmada,
segundo a Seds. Erivaldo Moneta, de 36 anos, estava em um posto
policial que teria sido alvo de vários tiros após a fuga de detentos no
presídio de segurança máxima em João Pessoa.
O presídio tem capacidade para 660 presos e atualmente tinha cerca de
680 detentos, conforme o secretário Sérgio Fonseca. De acordo com o
sistema Geopresídios, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a unidade
prisional tinha 681 presos em 644 vagas. Segundo a Seap, "a quantidade
de agentes no local era suficiente para fornecer a guarda do PB1, foi
uma ação pontual".
O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, Euller Chaves,
afirmou que "todas as forças de segurança estão buscando caçar esses
elementos. A PM está de prontidão nas ruas, vamos dar proteção adequada à
população. Vamos buscar efetivamente resgatar naturalmente a sensação
de insegurança (após a fuga em massa)".
O secretário de segurança Cláudio Lima disse que "as escolas estaduais
estão funcionando. Mas nós não temos poder de mando sobre as municipais.
Podemos dizer que a polícia vai estar nas ruas. Não teve nenhum grande
problema".
De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro
carros e dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o
portão principal. Havia grande quantidade de armamento, inclusive fuzis
ponto 50, que perfura a parede. Por causa da munição utilizada pelos
criminosos, os agentes penitenciários tiveram que se abrigar
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