A falta de rumo do partido Democratas em nível nacional tem gerado a
possibilidade de caminhos desvirtuados, para integrantes da sigla, no
pleito eleitoral deste ano para a Presidência da República. Um desses
caminhos é o apoio que o DEM pode dar à pré-candidatura de Ciro Gomes
(PDT) ao Governo Federal, fato criticado até no Rio Grande do Norte,
onde o partido apoiará o candidato pedetista ao Governo do Estado – que é
Carlos Eduardo Alves.
A crítica, inclusive, é feita pelo deputado
federal Felipe Maia, filho do ex-presidente nacional do DEM, o senador
José Agripino – que recentemente desistiu de tentar a reeleição para
fortalecer a chapa encabeçada por Carlos Eduardo ao Governo. Em
declaração destacada na coluna Poder em Jogo, de Lydia Medeiros, Felipe
Maia afirmou que o eleitor do DEM não entende o voto em Ciro Gomes. Mas
não foi só: Maia também insinuou que o pré-candidato do PDT à
Presidência é “maluco”.
“Nosso eleitor não aceita um candidato que
quer colocar no meio da roda a reforma trabalhista, nosso maior legado
aqui. Dizem que Bolsonaro é maluco. Mas Ciro e (Donald) Trump também
são”, afirmou Felipe Maia, que defende uma reunião do partido para
discutir outras possibilidades que não seja o pré-candidato do PDT.
A
indefinição do DEM ganhou força desde que a pré-candidatura à
Presidente de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, “subiu
no telhado”. O chefe do Legislativo Federal, inclusive, é um dos
defensores do apoio a Ciro Gomes. Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair
Bolsonaro (PSL) seriam as outras opções do partido.
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