Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregaram na noite desta terça-feira (20) as alegações finais no processo em que o político é acusado de receber propina da construtora OAS. As defesas dos outros seis réus também entregaram os últimos argumentos à Justiça ao longo do dia.
Segundo a denúncia, a propina foi paga por meio da entrega de um apartamento triplex, no Guarujá, cidade do litoral paulista, e pelo pagamento da guarda de bens do ex-presidente, em um depósito da transportadora Granero.
Com a apresentação das alegações finais, o processo volta ao juiz Sérgio Moro, que poderá definir a qualquer momento a sentença, em que poderá condenar ou absolver os réus.
No documento das alegações de Lula, os advogados descrevem, em 363 páginas, as razões pelas quais o ex-presidente deveria ser inocentado pelo juiz Sérgio Moro. Entre os argumentos está o fato de que, segundo a defesa, o apartamento que seria parte da suposta propina pertenceria à Caixa Econômica Federal.
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