15 de setembro de 2016

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

A campanha Setembro Amarelo, que acontece em todo Brasil, tem como tema a prevenção do suicídio. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) todos os anos são registrados cerca de 10 mil suicídios no Brasil e mais de um milhão de casos no mundo. A identificação dos fatores de risco e de proteção é apontada pela ABP como fundamental para a prevenção do suicídio, tornando indispensável a qualidade no atendimento em todos os níveis de atenção para que que os fatores de risco sejam reconhecidos. 



Entre os fatores de risco, o diagnóstico precoce das doenças mentais como a depressão é fundamental para a prevenção. Sarah Lopes, psicóloga do Hapvida Saúde, ajuda a entender melhor esse transtorno tão comum hoje nos consultórios. “Apesar de ser uma queixa comum nos consultórios de psicologia, a depressão requer um certo cuidado no diagnóstico. É comum o paciente apegar-se a este rótulo e acaba apresentando sintomas só de ouvir de um profissional ou amigo que pode estar com depressão.  Após a avaliação em muitos pacientes percebemos que não se trata de um transtorno e sim de uma tristeza que esperamos que passe em breve”.
 
 
 
Para a ABP, ao lançar, em 2014, a cartilha intitulada “Suicídio: informando para prevenir” as entidades médicas acreditam em uma sociedade engajada na defesa pela vida e em gestores comprometidos com políticas públicas que realmente transformem este cenário, já que é possível prevenir o suicídio, desde que os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecerem os seus fatores de risco.
 
 
 
A psicóloga do Hapvida explica que a avaliação dos sintomas e a duração dos mesmos são importantes para diferenciar a depressão da tristeza. Para isso, é importante entender se o paciente está vivenciando algo que esteja gerando a tristeza, como a perda de um ente querido, uma recente separação ou a perda de um emprego. 
 
 
 
 “Entretanto, caso o paciente esteja apresentando sinais de tristeza, irritabilidade, desânimo, explosões de agressividade, alteração do apetite, do humor, choro abusivo sem motivo aparente por mais de duas semanas, é hora de procurar ajuda adequada, já que estes podem ser sintomas de depressão e somente o psiquiatra pode orientar qual será o tratamento adequado para cada caso.”, detalha Sarah.
 
 
 
Diagnosticada a depressão o tratamento será direcionado de acordo com o quadro clínico. O paciente pode vir a fazer uso de medicamentos como antidepressivos que auxiliarão no tratamento e na retomada do convívio social. A psicoterapia auxilia o paciente no trabalho do autoconhecimento e na identificação das situações que causam insatisfação e na solução destes conflitos. A psicóloga do Hapvida aponta ainda os benefícios da meditação como opção de terapia coadjuvante ao tratamento.

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