18 de fevereiro de 2016

EX-GOVERNADOR E OUTRAS NOVE PESSOAS VIRAM RÉUS POR FRAUDE DE R$ 7 MILHÕES

Silval Barbosa defendeu obras da Copa e alegou que teve de encarar um governo atípico. (Foto: Renê Dióz / G1)
O ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa agora é réu em mais uma ação penal oferecida pelo Ministério Público (MP) por supostas fraudes cometidas à época em que administrava o estado. Preso há cinco meses por força da operação Sodoma, contra supostas fraudes em incentivos fiscais, Silval Barbosa passou à condição de réu também na operação Seven, baseada em investigações sobre uma fraude de R$ 7 milhões cometida na aquisição de uma propriedade rural por parte do estado.
Silval Barbosa já se encontra preso há cinco meses no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) por força da operação Sodoma, mas os indícios de sua participação no esquema investigado na operação Seven já haviam levado a Justiça a decretar nova prisão preventiva. Na mesma situação se encontra o ex-secretário estadual Pedro Nadaf: ele também é réu na operação Sodoma, teve prisão preventiva decretada na operação Seven e, agora, também é réu nesta operação.
 
A operação Seven foi deflagrada no dia 1º de fevereiro, quando agentes do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriram mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão expedidos após a fase inicial de investigações. No dia foram presos o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) Afonso Dalberto e o ex-secretário-adjunto estadual de Administração coronel José de Jesus Nunes Cordeiro. O médico Filinto Correa da Costa passou a ser submetido a monitoramento eletrônico decretado pela Justiça.

A decisão que passou ex-governador e ex-secretário - mais uma vez - à condição de réus foi proferida pela juíza Selma Rosane dos Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá no último dia 12, mas acabou sendo divulgada somente nesta quarta-feira (17). Na decisão, a juíza acolheu a denúncia oferecida pelo MP contra o ex-governador, o ex-secretário Pedro Nadaf e outras oito pessoas, entre elas o ex-procurador do estado Francisco Lima, o Chico Lima.
 
Na mesma decisão, a juíza decretou a prisão cautelar do ex-procurador por entender que ele poderia ameaçar o andamento do processo judicial. O mandado de prisão expedido acabou sendo cumprido na tarde desta quarta-feira, menos de dez minutos após Chico Lima deixar a sala de audiências da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, no Fórum da Capital, onde prestou depoimento na ação penal da operação Sodoma.

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