Cristina de Souza, mãe do estudante Rafael Audickas de Souza, de 17 anos, morto com um tiro na boca e outro nas costas no dia 26 de janeiro simplesmente porque beijou uma garota em uma festa fechada em condomínio no Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, espera que a justiça seja feita. “Cerquei o meu filho de todos os cuidados, nunca o deixei nem brincar na rua. Mas, infelizmente, ele cruzou com um psicopata em seu caminho e agora a família que se dane“, desabafa.
Caçula temporão dos três irmãos, Rafael era o xodó de toda a família. “Ele não era desse mundo, por isso não podia ficar muito tempo conosco”, diz a mãe, ao falar do carinho com que o rapaz tratava até quem não conhecia. “Todas as noites, quando ia dormir, me beijava e dizia que me amava”, conta.
Cristina se diz indignada com as circunstâncias em que tudo aconteceu. “De repente uma menina de carinha bonitinha, não é assim tão bonitinha como se pensa”, afirma, referindo-se à garota beijada pelo filho, cujo namorado, ainda não identificado, teria encomendado a morte do rapaz.
Rafael ia completar 18 anos no próximo dia 20 e, segundo a mãe, estava superfeliz por ter entrado na faculdade de nutrição. “O sonho dele era atuar com alimentação desportiva. Ele era apaixonado por isso.”
Até agora, apenas um dos três envolvidos no crime foi preso. “Eu acredito na justiça de Deus, mas a dos homens também é atuante e funciona. As leis existem para serem aplicadas e, por isso, espero que todos paguem pelo que fizeram”, afirma
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