CARRETA DERRUBA MURO E INVADE PÁTIO DE ESCOLA

Uma carreta carregada de produtos comestíveis que tinha como destino o Supermercado Atacadão, da avenida João Medeiros Filho derrubou o muro e invadiu uma parte da Escola Municipal Professor Herly Parente, por volta das 9h, desta terça-feira (31), no bairro Igapó, Zona Norte de Natal. Os alunos estavam dentro das salas de aula e ninguém ficou ferido.

A escola fica localizada no cruzamento da avenida Aracaju com a rua Capela, ao lado do Atacadão. Quando a carreta - de placas MYO-6185, da empresa RK Transporte - carregada de óleo comestível parou em frente ao portão para entrar no supermercado, segundo o motorista Hélio Araújo, devido ao grande peso, o freio de mão não impediu a descida e para o veículo não descer de vez e correr o risco de atropelar pessoas, Hélio preferiu fazer a curva e entrar na rua.

Com isso, a carreta derrubou parte do muro e invadiu o pátio da escola. A parte do prédio invadido fica ao lado do refeitório. No momento do acidente, vários funcionários estavam dentro do refeitório e se assustaram com o barulho e poeira. De acordo com informações da diretora da escola, Adriana Rocha, algumas dessas pessoas passaram mal, com pressão alta, mas depois tudo foi tranquilizado.

Ainda de acordo com a diretora, no momento do acidente, muitas pessoas ficaram desesperadas, inclusive mães de alunos que moram próximas do local que viram a cena de longe e se assustaram.

No momento do acidente, cerca de 180 alunos, entre 8 e 12 anos estavam dentro das salas de aula. "A nossa sorte é que isso aconteceu no horário da aula, porque se fosse no intervalo, as crianças costumavam ficar nessa área que foi atingida e a tragédia poderia ter sido muito maior", explica a diretora.

Adriana lembra ainda que há três anos a escola solicita providências para esse tipo de problema: "na época da construção do Atacadão um trator causou um estrago parecido com este".

As aulas na escola Herly Parente ficaram suspensas porque, com a carreta no local, corria o risco de descer e invadir mais o espaço da escola. A empresa proprietária do veículo, a RK Transporte, vai arcar com a remoção do veículo.

"Estamos esperando a retirada do veículo para fazer uma análise da estrutura, saber se o refeitório está seguro ou corre o risco de desabar", explicou a diretora da escola. Outro risco é porque o caminhão continua com a carga de óleo comestível, assim como o combustível dentro do veículo.

Fonte e Foto: DNonline.