A suspeita de manipulação do vídeo do barraco no aeroporto
de Roma é tão grave que tornou “insustentável” a permanência de Alexandre de
Moraes no STF, segundo opositores como o deputado Bibo Nunes (PL-RS). Sob ponto
de vista jurídico, o constitucionalista André Marsiglia, acha que o laudo
precisa de avaliação no processo, para ser rebatido ou confirmado. O perito
Ricardo Molina de Figueiredo atestou que Roberto Mantovani foi agredido antes,
com tapa na nuca, pelo filho de Alexandre de Moraes, e que essa parte do vídeo
foi “suprimida” no laudo policial.
O laudo também conclui que teria sido instintiva, de legítima defesa, a reação que fez Mantovani resvalar nos óculos do suposto agressor.
Nunes enxerga “tráfico de influência do STF na PF”, por isso seria caso de impeachment de Alexandre de Moraes, “que agiu em causa própria”.
“Não vejo como ele permanecer”, afirma o deputado Sanderson (PL-RS), delegado federal, “se a investigação foi alterada para beneficiar Moraes.”
Cabe à Justiça definir se o vídeo foi alterado em Roma ou no Brasil, diz Marsiglia, e porque foi feito. Ele lamenta o sigilo imposto às imagens.
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