O homem acusado de crimes nos atos violentos chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Porém, em seu voto formalizado na semana passada, Moraes convenceu colegas do julgamento em Plenário Virtual do STF, de que faltaram elementos probatórios suficientes para afirmar que o denunciado uniu-se à massa de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para aderir dolosamente aos objetivos de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
A absolvição é resultado dos esforços da defesa do réu, que convenceu a PGR a recuar da denúncia, após a instrução da ação penal constatar que, na verdade, o morador de rua foi cercado por vândalos e acusado de ser um “petista infiltrado” nos protestos violentos.
No dia dos ataques, circularam vídeos nas redes sociais, mostrando o réu
cercado e sendo agredido pelos vândalos, na “prisão em flagrante”, em
que foi acusado de vandalizar viaturas para tumultuar a manifestação.
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