Hector explicou que desde o início os investigadores da Polícia Civil da Paraíba viam o padrasto como sendo um dos principais suspeitos pelo crime, mas que aguardou reunir mais dados antes de pressionar o homem para que ele confessasse.
De acordo com o delegado, contradições nas falas de Francisco acabaram levantando as suspeitas. Ele explica, por exemplo, que o suspeito foi visto de madrugada saindo de casa no dia do desaparecimento da menina, identificada como Júlia. Em depoimento anterior, contudo, o homem alegava que naquele momento tinha apenas ido estacionar o seu carro, ainda que imagens de câmeras de segurança não mostrassem o carro sendo estacionado.
Nesta terça-feira (12), então, o padrasto foi novamente à Central de Polícia, sob a alegação que buscava informações sobre o crime, quando os investigadores resolveram realizar um novo depoimento. Confrontado com as contradições de suas falas, Francisco acabou confessando a autoria do crime.
A polícia suspeita que naquele momento que ele saía de casa, por volta das 3h45 da manhã, o homem já saía com o corpo de Júlia morta por asfixia para deixá-lo onde acabaria sendo encontrado.
Fonte: G1/PB.
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