A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou o sequestro de bens até o limite de R$ 11,3 milhões sobre imóveis e valores constantes nas contas bancárias do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). A informação foi divulgada nesta quarta (05) pela Polícia Federal, responsável pelo pedido.
A decisão também atinge Marcos Monteiro, ex-tesoureiro do PSDB e ex-secretário de planejamento do governo paulista, e Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-assessor do tucano. No caso de ambos, o bloqueio é de até R$ 9,3 milhões.
A decisão é do juiz Marco Antonio Martin Vargas, titular da 1ª Zona Eleitoral da capital paulista.
Alckmin virou réu por caixa 2, corrupção e lavagem de dinheiro no final de julho, após a Justiça aceitar denúncia do Ministério Público contra o ex-governador.
O Ministério Público acusou Geraldo Alckmin de receber R$ 11,3 milhões da Odebrecht durante as campanhas eleitorais de 2010 e 2014 ao governo do estado de São Paulo pelo PSDB.
O ex-governador foi citado por três delatores do grupo. Segundo o MP, Alckmin recebeu os recursos sob o uso de diversos codinomes, como "pastel", "pudim" e "bolero".
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